Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. polis psique ; 10(3): 31-51, ser.-dez. 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1289895

ABSTRACT

Promover a mobilidade urbana saudável nas grandes cidades é um desafio, em especial em regiões marcadas por desigualdades socioeconômicas, onde fatores físico-estruturais somam-se a questões subjetivas (barreiras invisíveis) que inibem ou dificultam o deslocamento da população pelo território. O objetivo do estudo foi problematizar os modos pelos quais a mobilidade urbana é afetada por barreiras invisíveis em uma região da cidade de Porto Alegre. Para realizar essa investigação foi utilizado um método qualitativo de pesquisa-intervenção e a análise dos dados foi realizada a partir de algumas ferramentas teóricas de Michel Foucault. Os resultados encontrados permitem pensar que as barreiras invisíveis de mobilidade estão relacionadas aos modos de subjetivação existentes em contextos urbanos específicos, ligados às relações de poder engendradas na cidade contemporânea, às sensações de isolamento e exclusão, à atmosfera de medo e insegurança e aos processos de segregação (re)produzidos localmente.


Promote healthy urban mobility in big cities is a challenge, especially in regions with social-economic inequities. Places where infrastructural factors add to subjective issues (invisible barriers) that inhibit or hinder people's journeys around the territory. The aim of the study was to investigate how urban mobility is affected by invisible barriers in a region of Porto Alegre city in the South of Brazil. A qualitative method of intervention research was used and the analysis was produced using concepts of Michel Foucault. Findings permit to relate invisible mobility barriers with the existing modes of subjectivation in particular urban contexts. Those are connected to power relations engendered in contemporary urban life, to the feeling of exclusion and isolation, to the fear atmosphere and insecurity and to segregation processes (re)produced locally.


Promover la movilidad urbana saludable en las grandes ciudades es un desafío, especialmente en regiones marcadas por desigualdades socioeconómicas, donde factores físico-estructurales se suman a cuestiones subjetivas (barreras invisibles) que inhiben o dificultan el desplazamiento de la población por el territorio. El objetivo del estudio fue problematizar los modos por los que la movilidad urbana es afectada por barreras invisibles en una región de la ciudad de Porto Alegre (Brasil). Para realizar esta investigación se utilizó un método cualitativo de pesquisa-intervención y los análisis fueron elaborados a partir de algunos conceptos teóricos de Michel Foucault. Los resultados encontrados permiten pensar que las barreras invisibles de movilidad están relacionadas con los modos de subjetivación existentes en contextos urbanos específicos, vinculados a las relaciones de poder engendradas en la ciudad contemporánea, a los sentimientos de aislamiento y exclusión, a la atmósfera de miedo e inseguridad y a los procesos de segregación (re)producidos localmente.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(11): e00209418, 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1039400

ABSTRACT

Resumo: O objetivo deste estudo foi estimar a associação entre perda auditiva e mobilidade urbana ativa (a pé e/ou de bicicleta), segundo a percepção sobre o ambiente em adultos de três capitais brasileiras. Trata-se de um estudo transversal com 2.350 adultos (18-59 anos) residentes das cidades de Brasília (Distrito Federal), Florianópolis (Santa Catarina) e Porto Alegre (Rio Grande do Sul), avaliados pelo estudo multicêntrico Mobilidade Urbana Saudável (MUS), em 2017 e 2018. A variável de desfecho foi a mobilidade urbana ativa (≥ 10 minutos/semana), e a exposição principal foi a perda auditiva autorreferida. As análises foram estratificadas pela variável percepção do ambiente - percepção dos lugares para caminhar e andar de bicicleta (negativa; positiva). Utilizou-se a análise de regressão logística, estimando-se as odds ratio (OR) brutas e ajustadas, com intervalos de 95% de confiança (IC95%). A prevalência de perda auditiva autorreferida e de mobilidade urbana ativa foi de 17% (IC95%: 15,4; 18,4) e 55,4% (IC95%: 53,4; 57,4), respectivamente. Adultos com perda auditiva e que percebiam o ambiente de forma negativa para caminhar e andar de bicicleta possuíam 34% menos chance de realizar mobilidade urbana ativa ≥ 10 minutos/semana (OR = 0,66; IC95%: 0,45; 0,97). Conclui-se que houve associação entre perda auditiva e mobilidade urbana ativa dos adultos das três capitais brasileiras, segundo a percepção negativa sobre o ambiente. Pessoas com perda auditiva que percebem negativamente o bairro tendem a se deslocar menos por meios de transportes ativos.


Resumen: El objetivo de este estudio fue estimar la asociación entre la pérdida auditiva y la movilidad urbana activa (a pie y/o en bicicleta), según la percepción sobre el ambiente en adultos de tres capitales brasileñas. Se trata de un estudio transversal con 2.350 adultos (18-59 años), residentes en las ciudades de Brasília (Distrito Federal), Florianópolis (Santa Catarina) y Porto Alegre (Rio Grande do Sul), evaluados por el estudio multicéntrico Movilidad Urbana Saludable (MUS), en 2017 y 2018. La variable de resultado fue la movilidad urbana activa (≥ 10 minutos/semana) y la exposición principal fue la pérdida auditiva autoinformada. Los análisis fueron estratificados por la variable percepción del ambiente -percepción de los lugares para caminar y montar en bicicleta (negativa; positiva). Se utilizó el análisis de regresión logística, estimando las odds ratio (OR) brutas y ajustadas, con intervalos de 95% de confianza (IC95%). La prevalencia de pérdida auditiva autoinformada y de movilidad urbana activa fue de un 17% (IC95%: 15,4; 18,4) y 55,4% (IC95%: 53,4; 57,4), respectivamente. Adultos con pérdida auditiva y que percibían el ambiente de forma negativa para caminar y montar en bicicleta poseían un 34% menos de oportunidad de realizar movilidad urbana activa ≥ 10 minutos/semana (OR = 0,66; IC95%: 0,45; 0,97). Se concluye que hubo asociación entre la pérdida auditiva y la movilidad urbana activa de los adultos de las tres capitales brasileñas, según la percepción negativa sobre el ambiente. Las personas con pérdida auditiva que perciben negativamente el barrio tienden a desplazarse menos a través de medios de transportes activos.


Abstract: This study aimed to estimate the association between hearing loss and active urban mobility (walking and/or bicycling), according to perception of the environment in adults in three Brazilian capital cities. This was a cross-sectional study of 2,350 adults (18-59 years) residing in Brasília (Federal District), Florianópolis (Santa Catarina), and Porto Alegre (Rio Grande do Sul), assessed by the multicenter study Healthy Urban Mobility (MUS) in 2017 and 2018. The outcome variable was active urban mobility (≥ 10 minutes/week), and the principal exposure was self-reported hearing loss. The analyses were stratified by the variable "perception of the environment" - perception of places for walking and bicycling (negative; positive). Logistic regression was used to estimate crude and adjusted odds ratios (OR) with 95% confidence intervals (95%CI). Prevalence rates for self-reported hearing loss and active urban mobility were 17% (95%CI: 15.4; 18.4) and 55.4% (95%CI: 53.4; 57.4), respectively. Adults with hearing loss and that perceived the environment negatively for walking and bicycling showed 34% lower odds of active urban mobility ≥ 10 minutes/week (OR = 0.66; 95%CI: 0.45; 0.97). In conclusion, there was an association between hearing loss and active urban mobility in adults in the three capital cities, according to negative perception of the environment. Persons with hearing loss that perceived the neighborhood negatively tend to circulate less by active means.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Mobility Limitation , Hearing Loss/physiopathology , Perception , Socioeconomic Factors , Bicycling , Brazil , Residence Characteristics , Cross-Sectional Studies , Walking , Self Report , Middle Aged
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL